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Cheguei em um estágio da vida que não tenho a menor preocupação em saber como será o amanhã. Não que eu esteja concentrada em mim, agora, simplesmente abasteço-me de calmarias , encharco-me de paciências, vivo e me guio como a natureza, a lua, as marés, comandante-em-chefe da infantaria dos terremotos, almirante dos maremotos e brigadeira das esquadrilhas de ventos quentes e frentes frias. E valham-me as palavras lidas e ouvidas, as páginas escritas e as linhas da vida. Valham-me que sou mera carcaça sujeita às intempéries, mera embalagem transitória deste aglomerado de paixões e de infinito amor. É tudo que tenho e dou: amor.

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