NEM TUDO É VALIDO

Há pessoas que confundem grosseria com sinceridade pelo fato de esquecerem que a sinceridade tem consigo o bom senso, que vai muito além da capacidade de distinguir o certo do errado. Bom senso é o elemento central da conduta ética, é um elemento que está ligado à moral, mas tente colocar isso na cabeça de um tolo e ele dirá que é tolice. A grosseria é abominável em todos os sentidos, além de ser sinal de descontrole emocional.

Gentileza gera gentileza, gera simpatia, amor, carinho, atenção.

A pessoa rude, grosseira, provavelmente não entende que grosseria é apenas um meio de covardes e fracos se relacionarem. Nem vou falar sobre a ignorância, pois esse tema é mais abrangente.

Mas afirmo descartar gente deselegante no trato, não preciso de pessoas sem educação e sem postura condizente com meu modo de vida.

Se alguém prefere falar palavrão para se comunicar, como forma de agressão, por favor, não se considere meu amigo.

A não ser para contar uma piada ou para ser engraçado, prefiro ouvir palavras que elevam e não diminuam ninguém.

Mesmo tentando ser moderno, deixe esse palavrório chulo para sua roda de boteco, entre seus pares certamente você se sentirá mais a vontade.

O modo como tratamos as pessoas diz muito sobre nós.

Estou descartando gente obtusa e mal educada, com muito prazer. Principalmente os que lembram animais que dão coices.

Nos meus tempos de criança, quando crianças ainda brincavam em fazendas no interior, existiam os mata-burros. Para quem não teve o prazer, descrevo: eram intervalos regulares feitos com peças de madeira, no chão, sobre espaços vazios. Tinham como função não permitir que quadrúpedes o atravessassem, uma vez que não possuem coordenação para tanto. Pois bem! Como vivemos hoje num mundo onde tantos bípedes possuem almas de quatro patas, esse título se auto explica… Bem-vindos os que passam!

gracia cantanhede

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